sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Em um ano, família produz apenas um pote de lixo. Você conseguiria?

365 dias e, apenas, um pote de lixo em casa. Você seria capaz de praticamente zerar sua produção de resíduos?

 
Incentivada pela mãe Bea, a família Johnson, de classe média alta, encarou o desafio e não só conseguiu cumpri-lo, como recomenda que outras famílias façam o mesmo.

Segundo Bea – que já lançou até um livro, o Zero Waste Home, para inspirar outras pessoas a reduzir drasticamente sua produção doméstica de lixo – o segredo é adotar a filosofia dos cinco Rs: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar (rot, em inglês). Duvida? Há três anos, os Johnson vivem dessa maneira – e, pelo menos para eles, a tática funciona muito bem.

Entre outras atitudes, os alimentos da família são todos comprados a granel – e carregados em recipientes levados por eles mesmos ao mercado –, as contas são todas recebidas via e-mail para evitar o papel e os produtos de limpeza e higiene são feitos de forma caseira, dispensando embalagens descartáveis – Bea faz até sua própria maquiagem em casa, acredita? Reduzindo a produção de resíduos, reciclar, reutilizar e compostar fica muito mais fácil, garantem eles.

A aventura dos Johnson rumo ao Zero Waste (ou Desperdício Zero, em português) começou há dez anos: pai, mãe e dois filhos viviam, confortavelmente, em uma região nobre da Califórnia, carregando felizes para fora de casa os cerca de mil quilos de resíduos (!) que os americanos produzem, em média, todos os anos. Mas, apesar da vida de Barbie que levava, Bea não estava feliz. Sentindo-se aprisionada a uma vida artificial, ela propôs que a família mudasse para uma casa menor e foi aí que tudo começou.

Para se acomodar no novo lar, os Johnson tiveram que se desfazer de 80% dos seus pertences. No começo não foi fácil, mas quando aprendeu a se desapegar das coisas, a família achou incrível a sensação de se dedicar mais às pessoas e menos aos objetos e decidiu, então, embarcar no desafio Zero Waste Home. E eles não pretendem parar tão cedo!

No início, o pai, Scott, não gostou muito da aventura, mas ele mudou de ideia quando fez as contas no papel e descobriu que a “brincadeira” tinha reduzido os gastos anuais da casa em 40%. E aí, animou?

Fonte: Revista Superinteressante

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