Apesar de usuários elogiarem o cigarro eletrônico, especialistas em saúde dizem que pode ser nocivo.
Entre os usuários, elogios e relatos de benefícios à saúde. Para especialistas em saúde, faltam estudos consistentes, e o produto deve ser banido até que se comprovem os efeitos sobre o organismo. Novidade no mercado, o cigarro eletrônico já causa polêmica. Apesar de proibido no Brasil desde 2009, o aparelho não para de ganhar novos adeptos.
De acordo com resolução publicada em agosto de 2009, no país é proibida comercialização, importação e propaganda do cigarro eletrônico. Ana Cláudia esclarece que o aparelho poderia ser classificado como produto do tabaco e, assim como os maços tradicionais, ter a venda permitida. A questão é: nenhuma empresa solicitou o resgistro na Anvisa.
Norma pode mudar
Para ter registro, o produto deve passar por análises da composição, além de inserir na embalagem a advertência sobre o perigo do fumo. Segundo a gerente, o cigarro eletrônico, assim como o tabaco convencional, deve ser banido de ambientes fechados, de acordo com a Lei Antifumo. “Proibimos o cigarro eletrônico, mas a norma não é engessada. Quando mostrarem novos dados, podemos discutir”, garante.
O Instituto Nacional do Câncer segue o posicionamento da Anvisa e da Organização Mundial de Saúde e considera que a segurança dos cigarros eletrônicos ainda não foi cientificamente demonstrada.
Ineficaz contra dependência psicológica
O cigarro eletrônico pode ser usado como gomas e adesivos de nicotina com o objetivo de largar o fumo? A resposta é não. Além da falta de estudos que comprovem a eficácia para o tratamento antifumo, há outro problema: o design e o modo de usar do aparelho são semelhantes ao tabaco tradicional. Stella Martins, da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira, lembra que a dependência e, consequentemente, o tratamento envolvem aspectos comportamentais e psicológicos.
Ela conta que, em muitos casos, o cigarro é visto como ‘amuleto’ para esquecer os problemas e que o ideal é que paciente aprenda a lidar com as dificuldades sem o fumo. “O movimento de tragar e soltar a fumaça relaxa. O cigarro eletrônico não trata, mas alimenta a dependência psicológica e comportamental das pessoas”, alerta.
De acordo com resolução publicada em agosto de 2009, no país é proibida comercialização, importação e propaganda do cigarro eletrônico. Ana Cláudia esclarece que o aparelho poderia ser classificado como produto do tabaco e, assim como os maços tradicionais, ter a venda permitida. A questão é: nenhuma empresa solicitou o resgistro na Anvisa.
Norma pode mudar
Para ter registro, o produto deve passar por análises da composição, além de inserir na embalagem a advertência sobre o perigo do fumo. Segundo a gerente, o cigarro eletrônico, assim como o tabaco convencional, deve ser banido de ambientes fechados, de acordo com a Lei Antifumo. “Proibimos o cigarro eletrônico, mas a norma não é engessada. Quando mostrarem novos dados, podemos discutir”, garante.
O Instituto Nacional do Câncer segue o posicionamento da Anvisa e da Organização Mundial de Saúde e considera que a segurança dos cigarros eletrônicos ainda não foi cientificamente demonstrada.
Ineficaz contra dependência psicológica
O cigarro eletrônico pode ser usado como gomas e adesivos de nicotina com o objetivo de largar o fumo? A resposta é não. Além da falta de estudos que comprovem a eficácia para o tratamento antifumo, há outro problema: o design e o modo de usar do aparelho são semelhantes ao tabaco tradicional. Stella Martins, da Comissão de Tabagismo da Associação Médica Brasileira, lembra que a dependência e, consequentemente, o tratamento envolvem aspectos comportamentais e psicológicos.
Ela conta que, em muitos casos, o cigarro é visto como ‘amuleto’ para esquecer os problemas e que o ideal é que paciente aprenda a lidar com as dificuldades sem o fumo. “O movimento de tragar e soltar a fumaça relaxa. O cigarro eletrônico não trata, mas alimenta a dependência psicológica e comportamental das pessoas”, alerta.
Fonte: Jornal O Dia
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