Em levantamento feito pelo DG em 25 postos, foi constatado que na BR-116, em Canoas, o preço do litro da gasolina está mais baixo do que na Capital
Depois do aumento de 4% dos combustíveis nas refinarias, anunciado na sexta-feira passada pela Petrobras, o motorista que for abastecer precisa fazer pesquisa. Primeiro, para evitar a escolha por um posto que esteja cobrando um preço reajustado além do percentual de 4% (o aumento esperado para as bombas é de 2,5% a 3%, uma vez que a gasolina vendida aos motoristas tem adição de etanol, que é mais barato). E, depois porque, a partir de levantamento do Diário Gaúcho realizado ontem, em 25 postos em Canoas e Porto Alegre, foi possível verificar a variação no preço cobrado pelo litro da gasolina.
Pela manhã, às margens da BR-116, em Canoas, a reportagem identificou postos vendendo o litro a partir de R$ 2,73, até R$ 2,89. Já na Capital, os preços variaram entre R$ 2,89 e R$ 2,99. Na semana passada, em levantamento da Agência Nacional de Petróleo, o valor médio do litro era de R$ 2,77.
Multa de até R$ 30 mil
Acostumado a abastecer em postos da Estrada do Forte, ou da Rua Ary Tarragô, na Zona Norte da Capital, o policial rodoviário federal Moacir Piamolini, 57 anos, parou ontem em Canoas para colocar gasolina. O destino dele era a Serra e achou que o preço valia a pena.
- Normalmente, encho o tanque quando o preço é vantajoso. Mas é preciso estar atento, sempre faço pesquisa - contou.
A esposa dele, a confeiteira Tânia Mara Piamolini, 53 anos, observou que o aumento no preço do combustível possivelmente refletirá nos preços de vários produtos.
- Minha filha sai de Porto Alegre (Jardim Itu Sabará) e vem até Canoas abastecer porque vale a pena - observou.
Até ontem, o Procon-RS não havia recebido queixas de aumento abusivo. O órgão deu início a uma pesquisa de preços em postos da Capital, cujo resultado deve ser divulgado nos próximos dias. Por ora, a orientação é de que o consumidor, caso identifique um posto com preço reajustado além dos 4%, encaminhe denúncia. O Procon-RS poderá aplicar multa de até R$ 30 mil a quem fez ajuste acima de 4%.
Atenção, leitor!
Encontrou um posto de combustíveis com preço da gasolina mais baixo? Entre em contato com o DG pelo telefone 3218-1685, ou mande mensagem pelo endereço www.facebook.com/diariogaucho .
Compare por locais:
(BR-116, Canoas Capital - interior)
- Avenida Getúlio Vargas, 801
Preço: R$ 2,77
- Avenida Getúlio Vargas, 1011
Preço: R$ 2,73
- Avenida Getúlio Vargas, 1623
Preço: R$ 2,77
- Avenida Getúlio Vargas, 2311
Preço: R$ 2,77
- Avenida Getúlio Vargas, 2989
Preço: R$ 2,75
- Avenida Getúlio Vargas, 3881
Preço: R$ 2,73
- Avenida Getúlio Vargas, 4663
Preço: R$ 2,77
- Avenida Getúlio Vargas, 5179
Preço: R$ 2,75
- Avenida Getúlio Vargas, 6251
Preço: R$ 2,79
- Avenida Getúlio Vargas, 7291
Preço: R$ 2,89
- Avenida Getúlio Vargas, 7551
Preço: R$ 2,89
- Avenida Getúlio Vargas, 8001
Preço: R$ 2,79
- Avenida Getúlio Vargas, 9085
Preço: R$ 2,79
(Sentido interior - Capital)
- Avenida Getúlio Vargas, 7500
Preço: R$ 2,89
- Avenida Getúlio Vargas, 5800
Preço: R$ 2,89
Na Capital
- Avenida Ipiranga, 2495
Preço: R$ 2,98
- Avenida Ipiranga, 2797
Preço: R$ 2,89
- Rua Silva Só, 371
Preço: R$ 2,99
- Avenida Protásio Alves, 3782
Preço: R$ 2,99
- Avenida João Wallig, 1903
Preço: R$ 2,99
- Avenida Assis Brasil, 3801
Preço: R$ 2,99
- Avenida Assis Brasil, 5023
Preço: R$ 2,99
- Avenida Nonoai, 713
Preço: R$ 2,89
- Avenida Wenceslau Escobar, 1488
Preço: R$ 2,95
- Avenida Wenceslau Escobar, 1164
Preço: R$ 2,95
Como agir em caso de valores abusivos
- Solicite a nota fiscal no posto, com o preço por litro.
- Procure no site da ANP o valor do combustível cobrado pelo mesmo posto na semana anterior ao reajuste. Imprima.
- Se tiver uma nota fiscal anterior ao reajuste, melhor ainda.
- Se não tiver a nota anterior ou o posto em questão não estiver contemplado na pesquisa semanal da ANP (são cerca de 90 postos em Porto Alegre), pode servir de referência o preço médio da gasolina na mesma cidade, anterior ao aumento.
- Leve ambos os comprovantes aos Procons e/ou à ANP, que poderão fazer uma investigação.
- Caso seja verificado um aumento abusivo, os postos, distribuidores e demais participantes da cadeia poderão responder a processo administrativo, com multa de até R$ 30 mil.
Onde denunciar
- ANP: Avenida dos Estados, 1545, Porto Alegre, telefone: 4009-9400, de segunda a sexta, das 9h às 18h
- Procon-RS: Rua 7 de Setembro, 723, Porto Alegre, telefone: 3287-6200, de segunda a sexta, das 10h às 16h
- Procon Capital: Rua dos Andradas, 696, Porto Alegre, telefone: 3289-1710, de segunda a sexta, das 9h às 16h
Fonte: Jornal Diário Gaúcho
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